O Sea for Society
– Um Mar para a Sociedade (SfS) é um projeto financiado pela DG Research &
Innovation, rubrica Ciência na Sociedade. Começou a 1 de junho de 2012 e tem
duração de 42 meses.
Título do projeto . Sea for Society
Acrónimo . SfS
Programa de financiamento (7º PQ) . Ciência na Sociedade – 2011-1, Mobilização e aprendizagem mútua (MML)
Contribuição financeira da UE . 4.260M euros
Início . 1 de junho de 2012
Fim . 30 de novembro de 2015
Número de parceiros . 20
Número de parceiros associados . 8
Número de países . 12
Coordenador do projeto . Nausicaá, França
Para uma nova
sociedade, para uma Blue Society – Sociedade Azul
O SfS reunirá investigadores, organizações da sociedade civil, cidadãos e jovens europeus num processo de consultas, aprendizagem mútua e ação conjunta, para identificar problemas comuns e apontar soluções que garantam a gestão sustentável dos serviços do ecossistema marinho.
Os resultados das consultas do SfS alimentarão a governação da I & D e a governação do mar, informando um novo conceito de Blue Society – Sociedade Azul, e melhorando a investigação relacionada com os mares e oceanos aos níveis regional, nacional e europeu.
O projeto
divide-se assim em três fases:
·
Consultas
·
Ações de mobilização
·
Conceito
de Blue Society – Sociedade Azul
1.
PROCESSO DE CONSULTAS
As consultas
respondem aos princípios do diálogo participativo e dividem-se em:
·
Consultas a cidadãos/jovens
·
Consultas a partes interessadas.
O SfS definiu
nove áreas geográficas (França, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Polónia,
Portugal, Espanha e Suécia), de forma a cobrir as diferenças geográficas e
culturais no processo de consultas. Em cada país, serão discutidos problemas de
dois grandes setores, de entre:
Abastecimento
alimentar | Lazer e turismo | Saúde humana | Um lugar para viver | Transportes
| Energia
As consultas
portuguesas versam o lazer e turismo e os transportes. Os resultados das
consultas serão comparados e analisados a nível transnacional de modo a
identificar aspetos comuns e diferenças entre as regiões e culturas europeias.
Para mais
informações sobre o processo de consultas em Portugal, clique aqui.
2. AÇÕES
DE MOBILIZAÇÃO
A informação
gerada nas consultas será posta à consideração dos participantes e encaminhada
para uma fase de mobilização e capacitação, na qual se traçará um plano para
alargar a transferência de conhecimento a um público bastante mais vasto. O
foco desta fase será a capacitação de atores e cidadãos para medidas concretas
que ajudem a enfrentar os desafios identificados.
As atividades
desta fase incluirão formação para capacitar organizações de comunicação de
ciência e potenciais
líderes (organizações da sociedade civil, museus da ciência e aquários,
jornalistas, departamentos de comunicação de institutos marítimos, etc.)
através de um programa tipo “Academia do Mar”.
3.CONCEITO
DE BLUE SOCIETY – Sociedade Azul
O SFS propõe-se
desenvolver o conceito de Blue Society – Sociedade Azul com o objetivo de ajudar a cumprir a
estratégia da Europa 2020 para o “crescimento inteligente, sustentável e
inclusivo”. A Blue Society – Sociedade Azul será apresentada aos participantes nas consultas. O contributo de todos neste processo, por sua vez, enriquecerá o conceito, pois serão identificadas áreas onde é necessária investigação orientada para as soluções da Blue Society – Sociedade Azul.
O conceito de
Blue Society – Sociedade Azul inspira-se no de economia verde, definido pelas
Nações Unidas. É sua premissa que a sociedade deve cumprir dois imperativos: 1)
satisfazer as necessidades dos atuais habitantes do planeta e 2) preservar os
meios de subsistência das gerações vindouras – neste caso, os recursos e
serviços fornecidos pelo oceano.
O conceito de
Blue Society – Sociedade Azul põe a humanidade em destaque. Incentiva os cidadãos a agir e a participar em soluções concretas. Em última instância,
desafia a sociedade a identificar uma Blue Society – Sociedade Azul que garanta
um futuro para as próximas gerações.
A Blue Society – Sociedade Azul será divulgada de várias
formas e em diversos contextos, para garantir que influencia as políticas marítimas.
.
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